23/02/2023

O vereador da Habitação da Câmara do Porto e presidente dos conselhos de administração da Porto Vivo, SRU e da Domus Social esteve reunido com uma delegação do município de Ílhavo para apresentar o modelo de intervenção que o Porto aplica nas diferentes vertentes estratégicas da Habitação.


O encontro, que decorreu na quarta-feira, nas novas instalações da Sociedade de Reabilitação Urbana, serviu para Pedro Baganha elencar os desafios a enfrentar nesta área, alguns deles transversais às diferentes realidades existentes no país, numa lógica de partilha de conhecimento e de abordagens.


Depois de fazer uma pequena contextualização das áreas de atuação das empresas municipais, que realizam um “trabalho complementar” ao da autarquia, Pedro Baganha sublinhou a importância do levantamento exaustivo do património municipal, inventário que se encontra georreferenciado, e que possibilitou vocacionar o edificado para uma melhor utilização das suas características, seja em regime de renda acessível ou em regime de renda apoiada.


Outro dos temas abordados foi o da relevância do arrendamento acessível, enquanto instrumento de gestão e que, no caso do município do Porto, representa já 18% do total existente no país.


A importância que o projeto de reabilitação das Ilhas na Lomba tem enquanto obra indutora de mudança e qualificação habitacional em diferentes áreas da cidade, foi outro dos temas abordados. O vereador da Habitação sublinhou, ainda, que a complementaridade de respostas traduz-se, também, na forte aposta realizada na reabilitação dos conjuntos de habitação municipal, que se traduz num investimento de cerca de 150 milhões de euros nos últimos sete anos.


Também presente no encontro, a vice-presidente da Porto Vivo, SRU, Raquel Maia, explicou que a crescente adesão ao Balcão da Habitação Acessível é um indicador da relevância que as soluções apresentadas oferecem aos munícipes. Por sua vez, Filipa Melo, vice-presidente da Domus Social revelou que a renda média paga pelos inquilinos municipais é de cerca de 60 euros, cifrando-se a taxa de incumprimento de pagamento em 3,54%.


João Diogo Semedo, vice-presidente da Câmara de Ílhavo, que estava acompanhado pela vereadora da Ação Social daquela autarquia, Mariana Ramos, reconheceu o projeto do Porto enquanto promotor de soluções estratégicas no domínio da habitação como “uma inspiração”, com aposta no fomento de sinergias e no conhecimento transversal de diferentes abordagens, de modo a promover respostas cada vez mais adequadas aos cidadãos.

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