25/06/2024

Na V Conferência da Promoção Imobiliária, que decorreu em Lisboa, o vereador da Habitação, Pedro Baganha, explicou em que consiste a estratégia do Município do Porto para o arrendamento acessível.

 

"Perante a necessidade de se criar um mercado que responda à procura de pessoas com rendimentos intermédios, delineamos uma estratégia que é uma espécie de antibiótico de largo espectro, convocando a conjugação de esforços entre entidades públicas e privadas, e aproveitando a oportunidade, talvez irrepetível, que nos é apresentada pelo PRR [Plano de Recuperação e Resiliência]", detalhou Pedro Baganha, ao explicar a estratégia do Porto para incrementar o número de habitações colocadas no mercado de arrendamento acessível.

 

Atualmente, estão em curso diversas iniciativas municipais que vão permitir disponibilizar, até 2028, cerca de 1500 novos fogos no mercado do arrendamento acessível.

 

Neste âmbito, irá nascer mais habitação na Ilha da Lomba, em Lordelo do Ouro, Eirinhas, Faria Guimarães e fogos dispersos, que resultam de reabilitações e construção nova.

 

Em terrenos municipais, mas de iniciativa privada, foram lançados os concursos de concessão da conceção, construção, conservação e exploração de edifícios multifamiliares para promover habitação acessível também no Monte Pedral e no Monte da Bela.

 

arrendamento acessível na cidade do Porto está em expansão, tendo já chegado a mais de três centenas de famílias, com a renda média a cifrar-se nos 428 euros.

 

Na V Conferência da Promoção Imobiliária, na qual Pedro Baganha foi orador convidado, esteve ainda a vereadora da Habitação de Lisboa, Filipa Roseta, o presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio, e o conselheiro da Habitação da Comunidade de Madrid, José María García Gómez.

Ver também